Curso realizado pela Amvale aborda a implantação da metodologia BIM na administração pública


25 de junho de 2025

 A implementação do BIM visa reduzir aditivos de prazo e custos nas obras

O relator do Grupo de Trabalho BIM Infraestrutura da Comissão de Estudo Especial (CEE-134/ABNT) e coordenador Executivo da Frente Parlamentar BIM, em Brasília (DF), Washington Lüke foi o palestrante do curso promovido pela Amvale (Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Rio Grande), sobre o tema “A nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos”, com enfoque central no BIM (Building Information Modeling ou Modelagem de Informação da Construção). 

Na abertura do evento realizado nestas segunda e terça-feira, dias 23 e 24 de junho, no Ceta (Centro de Educação e Tecnologia Ambiental), no Parque Tecnológico de Uberaba, ao representar a presidente da Amvale e prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, a secretária Executiva da Associação, Vanessa Silva Faria, agradeceu a presença do palestrante, dos gestores participantes e do proprietário da empresa Licitanet, Paulo Gustavo Lourenço de Oliveira, cujo apoio viabilizou a realização do curso para atender as 15 prefeituras afiliadas à entidade.

“Com a realização deste curso, seguimos as diretrizes da nossa presidente e prefeita Elisa, de oferecer esse tipo de capacitação atualizada, em Uberaba, para as prefeituras da nossa região”, destacou a secretária Executiva, ao ressaltar o conteúdo programático focado em abordagens da Nova Lei de Licitações e Contratos na Estratégia BIM BR nas compras públicas.

Washington Lüke citou, a importância da capacitação proporcionada pela Amvale, com a justificativa de que, o uso do BIM está diretamente relacionado à Lei de Licitação 14.133 que foi promulgada em 2021 e entrou em vigor em 2024. “O artigo 19, parágrafo 3º dessa lei, estipula que se deve dar preferência ao uso do BIM nas licitações públicas. Contudo, o termo “preferencial” não deve ser interpretado como facultativo; significa que o uso da metodologia deve ser priorizado, e se não for utilizado, uma justificativa é necessária”, diz.

 A implementação do BIM visa reduzir aditivos de prazo e custos nas obras. Com cerca de seis anos de implementação tem trazido efeitos práticos significativos para órgãos públicos, além de representar uma transformação digital na construção civil. “O benefício principal para as instituições, especialmente prefeituras, é a centralização das informações em um servidor, permitindo que qualquer funcionário acesse dados relevantes em sua área de interesse”, acrescentou Washington Lüke.

O BIM integra diversas disciplinas de projeto (arquitetura, estrutura, elétrica, hidráulica, orçamento e planejamento). Permite que cada especialista tenha acesso a informações descentralizadas, porém com um arquivo centralizado.

Saiba mais – O BIM é um modelo digital inteligente, 3D (e além), que incorpora informações gráficas e não gráficas sobre estruturas, materiais, orçamentos, prazos, sustentabilidade, manutenção e muito mais. Ele permite uma visão integrada do projeto em todo o seu ciclo de vida — desde o planejamento inicial até operação, manutenção e eventual descarte. Tem como principais objetivos um melhor planejamento, economia, transparência, segurança jurídica e tecnologia no setor público. Em resumo: para quem atua com licitações na construção civil, municipal ou federal, é fundamental conhecer o BIM e seu uso prático (softwares, boas práticas, capacitação).

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Assessoria de Comunicação/Amvale

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